O famoso Cirque du Soleil, que está na capital gaúcha desde 15 de maio, encerra suas apresentações no próximo domingo (8) e parte para Buenos Aires, Argentina. O espetáculo em cartaz, Alegría, foi sucesso de público, tendo seus ingressos da última apresentação esgotados já na metade do mês de maio.
O Cirque du Soleil surgiu em 1984 em comemoração ao 450º aniversário da chegada de Jacques Cartier ao Canadá. Seus criadores e ex-artistas de rua, Guy Laliberté e Daniel Gauthier, visavam inovar os espetáculos circenses. A primeira apresentação ocorreu em Gaspé, em Quebec.
Alegría estreou no aniversário de dez anos do circo em 1994, em Quebec. A produção barroca itinerante já esteve em 65 cidades de 17 países diferentes como Nova Iorque, Londres, Paris, Sydney, Tóquio, Rio de Janeiro, entre outras. Sua temática se baseia em política, reis tiranos e ditadores. Ao todo, mais de 10 milhões de pessoas em todo o mundo já assistiram a essa mostra.
O único brasileiro da trupe, Marcos de Oliveira Casuo, integra o elenco há seis anos, mas está no ramo há mais de 13. Antes trabalhava no Grande Circo Popular do Brasil, do ator Marcos Frota. Após participar de uma seleção no Rio de Janeiro, Casuo entrou para o grupo Soleil como acrobata. Apesar de ter deixado seu país para trás, e adotado o mundo como sua casa, o palhaço faz trabalhos voluntários por todas as comunidades carentes que passa.
Localizado na avenida Diário de Notícias, o espetáculo é uma mistura de música ao vivo, transitando entre o jazz, o pop, o tango e o klezmer, com instrumentos acústicos e de percussão e arte popular teatral. Embalado pelas vozes de Nancy Arnaud e Malika Alaoui, a apresentação de duas horas se divide em nove atos. A música Alergia, escrita por Franco Dragone, Manuel Tadros, Claude Amesse e René Dupere, já se tornou um ícone.
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