sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Sobre a escrita

"Meu Deus do céu, não tenho nada a dizer.
O som de minha máquina é macio.
Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som. Cada palavra é uma idéia. Cada palavra materializa o espírito. Quanto mais palavras eu conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento.
Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos pensamentos. Sempre achei que o traço de um escultor é identificável por um extrema simplicidade de linhas. Todas as palavras que digo - é por esconderem outras palavras.
Qual é mesmo a palavra secreta? Não sei é porque a ouso? Não sei porque não ouso dizê-la? Sinto que existe uma palavra, talvez unicamente uma, que não pode e não deve ser pronunciada. Parece-me que todo o resto não é proibido. Mas acontece que eu quero é exatamente me unir a essa palavra proibida. Ou será? Se eu encontrar essa palavra, só a direi em boca fechada, para mim mesma, senão corro o risco de virar alma perdida por toda a eternidade. Os que inventaram o Velho Testamento sabiam que existia uma fruta proibida. As palavras é que me impedem de dizer a verdade.
Simplesmente não há palavras.
O que não sei dizer é mais importante do que o que eu digo. Acho que o som da música é imprescindível para o ser humano e que o uso da palavra falada e escrita são como a música, duas coisas das mais altas que nos elevam do reino dos macacos, do reino animal, e mineral e vegetal também. Sim, mas é a sorte às vezes.
Sempre quis atingir através da palavra alguma coisa que fosse ao mesmo tempo sem moeda e que fosse e transmitisse tranqüilidade ou simplesmente a verdade mais profunda existente no ser humano e nas coisas. Cada vez mais eu escrevo com menos palavras. Meu livro melhor acontecerá quando eu de todo não escrever. Eu tenho uma falta de assunto essencial. Todo homem tem sina obscura de pensamento que pode ser o de um crepúsculo e pode ser uma aurora.
Simplesmente as palavras do homem."


Clarice Lispector

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Polentas do primeiro semestre na TV

Depois do Stand cruel que fizemos na frente do prédio 7 da PUCRS, fomos desafiados a produzir e gravar um programa ao vivo com 20 minutos de duração. Mãos suadas, falhas na memória, nervosismo foram as principais queixas desses focas iniciantes na preparação do espetáculo que estava por vir. Passados os primeiros 30 segundos, esquecemos que estávamos no ar e a entrevista com o professor Victor Necchi rolou solta. De repente os 10 minutos do primeiro bloco pareciam 10 segundos e faltou tempo para que todos podessem falar. Mesmo assim, fizemos um bom trabalho! Conseguimos transmitir nossa principal idéia, pegamos boas informações sobre jornalismo literário com o professor Necchi e ainda tivemos um debate de 10 minutos no segundo bloco que transcorreu surpreendentemente bem. Nenhuma falha técnica, parecia um milagre, gaguejamos, porem o fizemos. Finalizando esta cadeira, esse programa se tornou um ótimo meio de fazer foquinhas inexperientes se sentirem capazes diante de uma câmera, sem contar na gostosa experiência de ser um jornalista de verdade, mesmo que por vinte minutinhos.
Saímos do estúdio com a missão cumprida, e mais, com vontade de fazer de novo. Estamos plenamente conscientes de que daqui alguns anos, ao finalizar a faculdade, quando abrirmos a página do youtube e surgir o vídeo da aula de hoje, daremos boas risadas, e saberemos que neste momento seremos grandes, mais do que somos hoje.
É com satisfação e orgulho que ofereço aos caros leitores deste blog o link de acesso ao vídeo que deve entrar no ar nesta tarde. Para ver o programa basta clicar AQUI!
Você deve estar se perguntando se acabou aqui, não, ainda não. Pretendo continuar escrevendo nesse blog por muito tempo, não apenas para mostrar aos leitores como é a rotina de uma jornalista em formação, mas também por amor a arte de escrever. Se continuarei a faculdade ainda não sei, a vida é cheia de obstáculos que eu pretendo superar, porém sei que um dia vou ser o que quero e vou estar lá, lembrando da manhã de hoje e de muitas outras manhãs onde descobrimos que fazer jornalismo não é uma brincadeira, mas pode ser divertido e prazeroso também...


Deborah Cattani

terça-feira, 20 de novembro de 2007

217 cidades comemoram dia da Consciência Negra com feriado

Hoje, dia Nacional da Consciência Negra, foi considerado feriado em 217 cidades brasileiras. Entre elas estão as três capitais: São Paulo, com a maior população negra do mundo depois da África, Rio de Janeiro e Cuiabá. O estado com mais municípios engajados na data, 105 cidades, é o Mato Grosso, seguido de Rio de Janeiro, 92 cidades, e São Paulo, com 11 cidades. Com o evento, o Projeto de Lei do Senador Paulo Paim, que propõe feriado nacional todos os anos nesta data em homenagem á morte de Zumbi dos Palmares, ganhou destaque. A Parada Negra está sendo organizada pelos ativistas do Movimento Brasil Afirmativo. CUT, UNEGRO e CONEN também pretendem desfilar em comemoração da data.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A arte sem antagonismos

A cultura ganha forma em exposições artísticas de Porto Alegre. Bienal do MERCOSUL e Bienal B: a arte na rua e a rua na arte.

Os dois pontos de interrogação representam a inevitável reflexão em um espaço com diversidade expressiva e cultural. Essa é a cara da 6ª. Bienal do Mercosul que, sob o tema “A Terceira Margem do Rio”, inspirado em um conto de João Guimarães Rosa, invade as conversas informais, estampa pilhas de jornais e orgulha Porto Alegre por ser a capital-sede de um evento artístico como esse.
O espaço para tanta variedade, no entanto, se tornou pouco. Entre artistas plásticos renomados e a Feira do Livro, criou-se também a Bienal B: mais um lugar de expressão independente e alternativa. Exposição onde conceitos urbanos, acadêmicos e visões diferenciadas interagem entre si.
Bienais misturam-se pela cidade espalhando cultura e diversidade para todos. Explorando o imaginário popular, as obras eliminam a característica tradicionalista. Agora contam com vídeos, colagens e muita criatividade. Uma verdadeira atração para os olhares dos passantes.
Os museus e o Cais do Porto são apenas alguns dos lugares onde a arte está presente. As ruas também se tornaram grandes galerias artísticas, fomentando o turismo para a capital do Rio Grande do Sul.

Bienal B: o reflexo urbano
Por Bruna Scirea

Spray nas mãos. O colorido diante dos olhos. A arte surge como expressão dos anos de internet, de publicidade e da falta de tempo. Sua visualidade é rápida, de fácil acesso e, por muitas vezes, de opiniões divergentes. A arte urbana convida o jovem a um mergulho no conhecimento estético. Ela seduz e simpatiza a nova geração.

Espaços de exibição não faltam: a Bienal B se concretiza como uma grande incentivadora da produção artística informal. O cotidiano e os símbolos das ruas invadem centros culturais, shoppings, lugares noturnos e até mesmo o aeroporto de Porto Alegre. Seu objetivo é somar, ampliar e conceder espaços para mais artistas e reflexões: uma manifestação artística independente e paralela à Bienal do Mercosul.
“Na arte existem muitos estilos e categorias. A arte de uma Bienal do Mercosul, por exemplo, tem uma tendência de mostrar trabalhos com propostas mais complexas, cuja apreciação e reflexões envolvem uma dinâmica mais degustativa, requerendo muitas vezes uma disponibilidade de tempo e experiência que a maioria do público não está acostumada”. É partindo deste ponto que a articuladora geral, e uma das criadoras da Bienal B, Gaby Benedyct, de 37 anos, argumenta a importância da exposição: um acréscimo de cultura aos olhos dos transeuntes.
O stencil e o grafitti são os principais representantes desta arte. O Stencil Art surge na década de 30, dentro das correntes modernistas da Ècole de Paris. Hoje, com seus sprays e moldes, preenche as ruas das grandes cidades, representando o prazer jovial em se fazer entender – uma brincadeira quase infantil dentro da aridez urbana. Para o grafitti é necessário, além do spray, firmeza no pulso. Os desenhos saem da fugacidade das idéias para se consolidarem no concreto.
Dentro da Bienal B, os muros são representados nas paredes de lugares como o Beco Cultural e o Mundo Arte Global. Nas palavras da articuladora geral: “Os trabalhos elaborados convivem harmonicamente com iniciantes. Não há editais ou críticas tendenciosas, a curadoria é o próprio olhar do observador e seu grau pessoal de interesse, conhecimento de arte e sensibilidade. De certa forma, estes conceitos de diversidade e disponibilidade para o espectador foram usados na construção dos parâmetros da Bienal B, pois são significativos pra gerar pontes entre a arte e o interesse sensível do público”.
Por ser uma expressão escancarada e, em grande parte, com uma conotação crítica, é considerada por muitos como vandalismo, associado ao picho. Para Leonardo Menna Barreto Gomes, professor de Estética e História da Arte na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), stencil e grafitti são formas de expressão artística de cunho popular, tão válidas como aquelas manifestadas no artesanato de rua, nas cerâmicas nordestinas ou literatura de cordel, por exemplo. O mestre em comunicação social complementa: “Os suportes que utilizam, como muros e paredes, fazem a diferença. O vandalismo aparece apenas no chamado picho, que atinge também monumentos. Como expressão de arte popular, o stencil e o grafitti, nascidos nas ruas, para apreciação urbana, em meu ponto de vista, perderiam sua autenticidade num evento de cunho ordenado e didático, como a Bienal do Mercosul. As imagens poderiam ser expostas, isoladas, ou em instalações, como obras, mas perderiam seu caráter espontânea, tipicamente de rua”.
O espaço artístico gaúcho se estende. A capital ganha notoriedade quando a questão é cultura: em ruas que abrigam livros clássicos e artes reconhecidas, há também lugar para as diversidades e novidades plásticas. A expressão das ruas exclui a visão da cidade como uma “caixa de Pandora” de aparente inocência e beleza, escondendo a fonte de calamidades que é. Mostrar o oposto, o desgaste, a sujeira e o desprestígio urbano é o objetivo dessa arte que além de em muros, deixa suas marcas nos cercos internos, como as paredes da Bienal B.


Uma nova forma de questionar
Por Deborah Cattani

O tema da 6ª Bienal do Mercosul deste ano resume a idéia central das obras expostas nesta, arte sem antagonismos. Nas obras encontradas pelo Cais do Porto ou pelos museus, Santander Cultural e Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), as cores e as novas formas tem uma função muito maior do que apenas espalhar arte, o objetivo destas é causar a reflexão.
Baseado na história “A Terceira Margem do Rio”, de Guimarães Rosa, onde o personagem central abandona as margens de um rio para viver em um barco estacionado sobre este, o tema da bienal é bastante sugestivo e representa um terceiro olhar que serve de intermediário entre as duas oposições que se conhece. Questionar o que é arte se tornou a terceira margem do rio.
Mas esta é uma pergunta realmente indiscutível, “O que entendo por arte é muito chato de responder. Na verdade não sei ainda. Muito complexo. [...] Esta reflexão, acho eu, os Dadaísta, (grupo alemão) procuraram causar logo depois da segunda guerra quando ninguém mais se interessava por arte.”, diz a artista plástica Lenice Weis em entrevista.
A busca por um novo olhar e uma nova opinião sobre o assunto é a principal característica da estética criativa criada nesta bienal.
O próprio símbolo da bienal está relacionado com essa reflexão retórica, criado na bienal anterior sobre o tema “A Arte Não Responde, Ela Pergunta”, é formado por dois pontos de interrogação, um para cima e outro para baixo, representando o Brasil e os paises de língua espanhola presentes no MERCOSUL, uma vez que em espanhol se utiliza a interrogação invertida.
Quem decide agora o que é belo ou feio são os próprios espectadores que ficam pasmos diante de obras como Noturno, de Jorge Macchi, onde pregos substituem notas em uma partitura suspensa numa parede do Santander Cultural, parte da Exposição Monográfica.
As exposições estão dividias em quatro partes nomeadas: Monográfica, Conversas, Três Fronteiras e Zona Franca. Cada uma das quatro tem uma temática diferente, mas todas estão interligadas de alguma maneira.
A Monográfica refere-se especificamente as obras de três artistas: Francisco Matto, Jorge Macchi e Öyvind Fahlström; “Conversas oferece um lugar privilegiado ao próprio artista, reconhecendo que cada artista habita um complexo mundo de referências e influências que transcendem fronteiras nacionais [...].”, segundo o site da 6ª Bienal do MERCOSUL, www.bienalmercosul.art.br; Três Fronteiras marca um encontro de Brasil, Argentina e Paraguai no mundo estético contendo artista como A-1 53167, Daniel Bozhkov, Jaime Gili e Minerva Cuevas; e Zona Franca se baseia no cenário internacional, onde os artista visam responder a seguinte pergunta: “o que aconteceria se a equipe de curadores pudesse escolher, sem condicionamentos, projetos internacionais considerados de maior relevância no cenário global?”.
Entre tantos cenários que misturam diferentes culturas, tanto de nível nacional como internacional, a bienal que penetra no cotidiano dos habitantes e turistas da cidade de Porto Alegre traz divergências para causar polêmica. Sem culpa, essa é a maior proposta dos criadores do evento, que este ano está voltado para a construção cultural dos indivíduos.
Segundo Arlindo Silva Correa, 42 anos, médico, a bienal “está cada vez mais tecnológica e tendendo a ampliar as formas de fazer arte”. Para ele, todos os formatos são válidos e dignos de exposição, “a arte é uma forma de expressão do indivíduo, onde somente o artista pode mostrar o que está sentindo”, diz o médico que visitou mais de uma vez os armazéns do Cais do Porto.
A bienal tem se mostrado mais interessada no público e em como atingi-lo. As formas são diversas, as obras tornaram-se interativas e a preocupação com a natureza deu espaço para o uso de materiais reciclados. Além disso, a bienal inspirou-se em movimentos modernistas, ressuscitando o construtivismo russo e as formas geométricas cubistas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Mar Negro sofre desastre ecológico

Uma violenta tempestade partiu ao meio o petroleiro russo, Volga-Neft. O petroleiro que dirigia-se da cidade de Azvov para o porto de Kerch, acabou por se partir ao meio junto ao porto de Kavkaz, no estreito que liga o Mar de Azvov ao Mar Negro. Com o impacto e as fortes ondas, o navio afundou liberando cerca de duas mil toneladas de combustivel. As autoridades russas estão mobilizadas, pois segundo a Agência Ambiental do país, serão precisos anos até dissipar o óleo-combustível. As condições climáticas não favoreceram o resgate dos 13 tripulantes sobreviventes que encontram-se na poupa do navio. A tragédia matou dois homens e deixou um desaparecido, cobrindo vários animais locais de substâncias tóxicas.

sábado, 10 de novembro de 2007

Morre aos 84 anos o escritor norte-amerciano Norman Mailer

Natural de Nova Jersey, Mailer estava internado no Hospital Monte Sinai, em Nova York. Sofrendo de complicações pulmonares, já havia sido submetido à uma cirurgia, mas não resistiu às complicações renais que se sucederam e faleceu nesta tarde.
Nascido em 1923, o escritor venceu duas vezes o prestigiado prêmio Pulitzer, assinou dezenas de livros, poemas, peças de teatro e ensaios. Ficou conhecido por seu temperamento forte e seu machismo. Ele se casou seis vezes e teve nove filhos.
Uma de suas obras mais conhecidas é A Luta, onde descreve o histórico enfrentamento entre Muhammad Ali e George Foreman, em 1974. Mailer também publicou outros livros de sucesso, como Os Nus e os Mortos, um relato-ficção de suas experiências no Exército durante a Segunda Guerra Mundial.Sua última obra, The castle in the forest , aindanão possui uma edição brasileira, foi publicada este ano nos Estados Unidos.


sexta-feira, 9 de novembro de 2007

59 anos de PUCRS

Hoje, dia 09 de novembro, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul comemora 59 anos de existência. Para celebrar o aniversário, ocorrerá um evento de homenagem aos 40 colaboradores da PUCRS no teatro do Prédio 40 do Campus Central (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre) às 18h30min, nesta sexta-feira. Neste, será entregue uma medalha contendo a efígie do fundador da PUCRS. A Medalha Irmão Afonso, que foi criada em 1981, se destina a professores, alunos, funcionários e pessoas que prestam serviços à Instituição.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Híbrido de Leão e Tigre é atração de zoológico alemão

O zoológico Arca de Noé, localizado na vila de Groemitz, na costa alemã do mar Báltico, mostrou nesta terça-feira o híbrido, carinhosamente nomeado Bahier pelos funcionários do estabelecimento, que consiste numa cruza de um leão com uma fêmea de tigre. O nome "liger", como é chamado este tipo de animal, vem da mistura de lion e tiger (leão e tigre, em inglês). Segundo o zôo, Bahier vive no local desde que nasceu, no ano de 1990.

Fonte: Reuters

Mais um gol da Rede Record

A Record inaugura hoje, em Portugal, sua nova emissora de rádio chamada Record FM (107,7 MHz), que pretende alcançar a Grande Lisboa. Visando uma programação voltada especialmente à comunidade de imigrantes brasileiros no país, a programação da emissora é composta por música, informação e esportes, e deve incluir a transmissão de jogos de futebol do campeonato local, medida que visa atrair também os ouvintes portugueses.
Segundo informações do Meios & Publicidade, a nova estação ocupa a freqüência onde antes era transmitida a Nossa FM, rádio religiosa pertencente à Igreja Universal do Reino de Deus. A Record inclusive já esta construindo um site da nova estação que será inaugurado brevemente.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

6º Festival de Vídeo Estudantil e Mostra de Cinema começa hoje

Hoje iniciam as mostras de filmes no auditório da Ulbra patrocinado pela Rede Guaíba. O filme que abrirá o evento será "O Negrinho do Pastoreio", de Antônio Textor. O evento objetiva a participação de alunos em projetos para uma ampla experiência focada no mercado de trabalho, assim como as oficinas estimulam a criatividade dos participantes. A mostra vai até dia 10 de Novembro com uma ótima programação. As inscrições podem ser feitas pelo site do Festival.

Jornalismo e Literatura invadem a Feira

Nesta 53ª Feira do Livro de Porto Alegre, ocorreu um seminário de Jornalismo e Literatura que foi tema de debáte entre a PUCRS e o Grupo Record no memorial do Rio Grande do Sul. Os participantes foram: o jornalista Marcos Sá Correa da revista Piauí, a diretora e a chefe de reportagem da Rádio Guaíba, Liliana Sulzbach e Sinara Félix. O evento deve prosseguir até o fim de semana e enfoca as atividades jornalísticas na literatura bem como o jornalismo literário.