Atualmente é comum o uso da internet para acatar dados. Graças a essa ferramenta, recebemos notícias de países do outro lado do planeta em segundos. Mas, a inserção do novo advento também trouxe problemas.
Por causa dessa facilidade, a cobertura feita pela mídia se estendeu para englobar o fluxo diário de informações. A corrida pelo furo ficou mais acirrada. A quantidade de concorrentes aumentou. O jornalismo se tornou um negócio. A crise do papel contribuiu, uma vez que a produção para o meio digital tem custo inferior.
Todos esses aspectos fizeram com que o jornalismo abrisse mão da qualidade. O conteúdo perdeu espaço e se tornou menos importante que o design. Erros sobre pequenos fatos se tornaram habituais. E a reprodução e a cópia fizeram com que todos os meios sustentassem uma mesma mentira.
Um caso interessante foi a história do manifesto “Cala Boca Galvão”, na plataforma Twitter, microblog de mensagens instantâneas. Internautas do Brasil linkaram suas mensagens à expressão, causando um furor de dúvidas no mundo inteiro. Na afobação de informar seus leitores, os jornais americanos pegaram a versão da internet, que afirmava que a frase era um protesto para salvar aves brasileiras da extinção.
Corriqueiros ou não, os erros são prejudiciais a sociedade, a curto e longo prazo. Nossa vida é, em parte, regida pela mídia. Se a previsão de um jornal diz que vai chover, carregamos uma sombrinha. Se a reportagem de economia esclarece que o dólar caiu, aumenta o investimento externo e o consumo de importados. Até mesmo quando algum famoso morre, ficamos sabendo pela mídia e nos compadecemos com uma situação distante da nossa vida.
Fazer jornalismo é fazer parte de um complexo social muito maior do que imaginamos. Somos responsáveis pela regência de várias coisas que ocorrem diariamente. Nossa responsabilidade ética deve vir antes da vontade de ser o primeiro sempre. Precisamos repensar o modelo atual e nos organizarmos para cumprir nosso compromisso de maneira justa, correta e digna.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Fotografia em 360º
Não é uma tentativa de pinhole em cima de um skate. É a nova invenção da Lomography, marca famosa de câmeras fotográficas nada convencionais. A Spinner 360º é uma simpática máquina que gira em torno de si enquanto bate a foto.
A ideia não é novidade, em 1787 o pintor inglês Robert Barker registrou o termo "panorama" para descrever suas pinturas cilíndricas. Um pouco depois, quando nasceu a fotografia (1826) criada por Frenchman Joseph Nicéphore Nièpce, a busca por tornar imagens paralelas à realidade da época fez com que surgisse, em 1843, a primeira câmera panorâmica, do austríaco Joseph Puchberger.
No início, elas eram pesadas e cheias de manivelas ou engrenagens. Somente nos anos 50 começaram a ser fabricadas máquinas 35mm com o mesmo efeito. No entanto, a exigência por altas resoluções foi responsável pela introdução de novos formatos: 70mm, 120mm e até o 220mm.
O diferencial desse lançamento da Lomography é que a câmera combina o quadro-a-quadro e a fotografia panorâmica. Uma história cíclica é o resultado dessa experiência.
A ideia não é novidade, em 1787 o pintor inglês Robert Barker registrou o termo "panorama" para descrever suas pinturas cilíndricas. Um pouco depois, quando nasceu a fotografia (1826) criada por Frenchman Joseph Nicéphore Nièpce, a busca por tornar imagens paralelas à realidade da época fez com que surgisse, em 1843, a primeira câmera panorâmica, do austríaco Joseph Puchberger.
No início, elas eram pesadas e cheias de manivelas ou engrenagens. Somente nos anos 50 começaram a ser fabricadas máquinas 35mm com o mesmo efeito. No entanto, a exigência por altas resoluções foi responsável pela introdução de novos formatos: 70mm, 120mm e até o 220mm.
O diferencial desse lançamento da Lomography é que a câmera combina o quadro-a-quadro e a fotografia panorâmica. Uma história cíclica é o resultado dessa experiência.
Confira como funciona:
quinta-feira, 10 de junho de 2010
A linguagem do poder
Saiu, ontem, um artigo no site Observatório de Imprensa chamado "O público não é estúpido" de Venício A. de Lima. O texto fala sobre o discurso do jornalista Robert Fisk, correspondente da "3ª Guerra Mundial", em um seminário da televisão Al Jazeera. Por um viés interessante, o colunista não entra tanto na questão Palestina, pelo contrário, aborda a interpretação ocidental.
A linguagem do poder está tomando conta do jornalismo e, segundo Fisk, o público não se deixa cegar. Eu creio que nos últimos tempos a mídia vem mesmo maquiando certas expressões para vender ideias, porém vejo que a reação das pessoas não é muito diferente. Talvez não se possa generalizar o público. No ocidente, temos países de primeiro e terceiro mundo, pessoas pobres e ricas recebendo o mesmo tipo de informação.
E já diziam os teóricos da informação, a bagagem cultural faz toda a diferença em um processo comunicativo. Não creio que a maioria das pessoas compreendam pequenas mudanças como as mencionadas no discurso de Fisk e citadas no artigo. Até porque, existe uma visão errônea no mundo ocidental sobre o que se passou e se passa no oriente médio. Culpa da mídia? Também. Essa questão cultural se desenvolveu de tal maneira que não abre mais portas para análises. Tudo o que sabemos é que sempre vai depender do ponto de vista de alguém e da hermenêutica inserida nesse contexto.
A linguagem do poder está tomando conta do jornalismo e, segundo Fisk, o público não se deixa cegar. Eu creio que nos últimos tempos a mídia vem mesmo maquiando certas expressões para vender ideias, porém vejo que a reação das pessoas não é muito diferente. Talvez não se possa generalizar o público. No ocidente, temos países de primeiro e terceiro mundo, pessoas pobres e ricas recebendo o mesmo tipo de informação.
E já diziam os teóricos da informação, a bagagem cultural faz toda a diferença em um processo comunicativo. Não creio que a maioria das pessoas compreendam pequenas mudanças como as mencionadas no discurso de Fisk e citadas no artigo. Até porque, existe uma visão errônea no mundo ocidental sobre o que se passou e se passa no oriente médio. Culpa da mídia? Também. Essa questão cultural se desenvolveu de tal maneira que não abre mais portas para análises. Tudo o que sabemos é que sempre vai depender do ponto de vista de alguém e da hermenêutica inserida nesse contexto.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Dia da Liberdade de Imprensa
I can prove anything
I'll make you admit again and again
I can prove anything
The way that it's read again and again
And its only cos you came here with your brothers too
If you came here on your own you'd be dead
Its only cos you follow what the others do
Its no excuse to say your easily lead
You can choose anything
You choose to lose again and again
You could do anything
Why should you do anything again
And its only cos you came here with your brothers too
If you came here on your own you'd be dead
Winding yourself up until your turning blue
Repeating everything that you've read
And here we go with the letter
Well can you fix it for me
Cos we need entertainment
To keep us all off the streets
So tonight you'll sleep softly in your bed
You can try anything
And no-one would know apart from you and me
You can stop anything
It's starts with just one and turns to two then three
Its only cos you came here with your brothers too
If you came here on your own you'd be dead
Raise a glass or two
You raise a fist or two
Get a shopping basket wrapped round your head
So here we go with the letter
Oh can you fix it for me
24 hour drinking
To keep us all off the streets
So tonight you'll sleep softly in your bed
We are the angry mob
We read the papers everyday day
We like who like
We hate who we hate
But we're also easily swayed
(Kaiser Chiefs - The Angry Mob)
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Citações criativas
Citar alguém requer um certo jogo de cintura. Não é sempre que se consegue expressar no mesmo tom que outra pessoa. Uma vírgula pode mudar todo sentido orginal de uma determinada frase.
Para dar um charme a esse sitema de usar a fala alheia, o site Startup Quote abusou da criatividade. Nada muito complexo, apenas o rosto do personagem dono da citação e um balão. Porém, é essa simplicidade que torna o negócio atrativo.
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