Gerente de Arquitetura de Informação da Globo.com, acredita que a nova mídia está inovando o mercado jornalístico
O especialista em comunicação virtual ministrou a palestra Quem mexeu no conteúdo? Quem mexeu na minha mídia? realizada nesta terça-feira (29), durante o 22º SET Universitário da Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUCRS. Em uma hora e meia, Gejfinbein falou sobre o que deixa os grupos de comunicação inquietos, a preferência do público pelas novidades da internet.
Formado em Comunicação Social com especialização em Psicologia na Comunicação e mestre em Design, Gejfinbein lida com a Web desde 2000. Está na Globo desde 2006, e trabalha com núcleos de Aplicativos e de Entretenimento. “Hoje, a grande discussão na globo.com é o público atual e como ele será daqui pra frente, o quanto ele ainda vai se transformar e se relacionar com a mídia”, enfatizou o palestrante que tinha como mediador o professor da Famecos, Eduardo Pellanda.
Através de slides, Gejfinbein mostrou a evolução dos meios de comunicação online como o Twitter, site de recados curtos e rápidos, seu principal objetivo de estudo. Ele explicou porque o aplicativo é importante na comunicação atual: “o Twitter consegue entregar a informação antes de qualquer empresa”. Após a apresentação rica em novos meios de expor a informação, foi aberto um espaço para perguntas. Porém, a maior parte das dúvidas se relacionaram a carreira do palestrante e sua experiência na Globo.
O SET está aberto desde segunda-feira (28) e vai até a quarta-feira (30), quando ocorre o encerramento com show no Bar Opinião, às 22h30min com a presença de cinco bandas formadas por alunos e professores da Famecos. O evento abrange as áreas de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Produção Audiovisual, Cinema e Vídeo e ocorre desde 1988, anualmente.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
Batalha pelo direito alimentar vai a Plenário
Apesar de serem vários os direitos dos brasileiros estabelecidos pela Constituição Federal (CF) de 1989, ainda existem falhas no sistema das garantias básicas de sobrevivência. A alimentação é uma dessas brechas que agora vem ganhando atenção da população através da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 047/2003. Idéia do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), a inclusão dessa proposta já passou por todas as votações do Senado e está a 616 votos de ser aprovada.
Vídeo da campanha "Alimentação, um direito de todos":
Na primeira semana de agosto, um comercial dirigido por José Furlan e com a participação das atrizes Dira Paes, Bete Mendes e Maria Zilda foi ao ar pedindo a aprovação da PEC em questão. Com 30 segundos, o vídeo expõe a campanha Alimentação, um direito de todos, que é de âmbito nacional e foi desenvolvido a pedido do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), com apoio da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom).
A propaganda conta ainda com Leonardo Vieira, Camila Pitanga, Gilberto Miranda, Eduardo Tornaghi e Cristina Pereira. Os oito artistas, que fazem parte da organização não-governamental Movimento Humanos Direito, não cobraram para realizar o trabalho. O filme para televisão e o spot para rádio foram encaminhados pela Secom às emissoras da programação nacional, solicitando veiculação gratuita até 16 de outubro, dia Mundial da Alimentação. No site da presidência, na internet, há um abaixo assinado para aprovação da proposta que pode ser acessado por qualquer pessoa.
"Este é um momento inédito no Parlamento brasileiro", disse o deputado Chico Alencar (PSol-RJ). "Pela primeira vez uma emenda constitucional é aprovada por unanimidade, sem contestações. Eu tenho certeza que o plenário irá votar tranqüilamente pela aprovação. A batalha a ser travada, agora, é fazer esse direito esculpido na Constituição ser colocado em prática efetivamente, afinal são 14 milhões de pessoas passando fome, hoje, no Brasil ", revelou Alencar.
Em comissão especial, no plenário, dois turnos vão definir a situação da Emenda. A Câmara Federal possui 513 deputados e, em ambas as eleições, a PEC precisa de 308 votos a favor. O relator Welington Coimbra (PMDB-ES), que aprovou a proposta na última terça-feira (22), afirmou que a alimentação é direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa e indispensável à realização dos direitos consagrados na CF.
Educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados são todos os direitos sociais brasileiros. "O Poder Público deve adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população. Esse direito deve ser assegurado por instrumentos legais infraconstitucionais e por meio de Tratados Internacionais sobre o tema, dos quais o Brasil é signatário, destacando o apoio do Estado na produção, comercialização e abastecimento de alimentos", salientou Coimbra.
O presidente da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional, Nazareno Fonteles (PT-PI), afirmou que é a sociedade quem ganha com essa proposta. O deputado completou: "depois de 21 anos, mas antes tarde do que nunca, esta Casa começa a corrigir um lapso histórico, mas o importante é que vencemos esse desafio e vamos consolidá-lo até 16 de outubro, para que o Brasil dê um bonito exemplo ao mundo".
Vídeo da campanha "Alimentação, um direito de todos":
Fontes:
Welington Coimbra - Gabinete: 801 - Telefone: (61) 3215-5801
Nazareno Fonteles - Gabinete: 825 - Telefone: (61) 3215-5825
Site FAO
Welington Coimbra - Gabinete: 801 - Telefone: (61) 3215-5801
Nazareno Fonteles - Gabinete: 825 - Telefone: (61) 3215-5825
Site FAO
domingo, 13 de setembro de 2009
Busca pela casa própria evidencia novo perfil de consumo
O sonho da casa própria faz parte da vida da maioria dos brasileiros, e desde que o programa do Governo Federal, Minha Casa, Minha Vida, foi estabelecido, muitas pessoas conseguiram transformar esta idéia em realidade. Com esta mudança de paradigma no cotidiano, o perfil do consumo também foi afetado. A procura por apartamentos maiores e de dois dormitórios triplicou nos últimos três anos.
Agora é possível adquirir uma casa através de um financiamento seguro, com primeiro pagamento na entrega do imóvel e com comprometimento máximo de 20% da renda do indivíduo. Outro fator que facilitou a corrida pela moradia própria foi a desoneração fiscal, com redução da alíquota do Regime Especial de Tributação da Construção Civil (RET) de 7% para apenas 1%.
Maria Conceição Pinto da Rocha, empregada doméstica, foi uma das beneficiadas do programa e conta que sem ele não teria condições financeiras para se mudar. “A gente ganha pouco e acaba tendo que morar em um lugar alugado porque não consegue juntar dinheiro para ser independente. Essa ajuda do Governo simplesmente mudou a vida da minha família, agora vou poder investir na educação dos meus filhos”, diz Maria que tem sete filhos e morava em uma casa de apenas um dormitório na vila Cruzeiro, em Porto Alegre.
Com o Minha Casa, Minha Vida, o Governo estima diminuir em 14% o déficit habitacional do país. O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS) afirma que o maior número de lançamentos de imóveis, esse ano, está no segmento de dois dormitórios. Em 2006, somente 128 unidades foram vendidas. No ano passado este número cresceu para 686 apartamentos, e neste ano já chega a 761, representando 14,91% dos lançamentos.
Carlos Alberto Aita, presidente do Sinduscon/RS, assegura que a situação se manterá, pois o programa chama atenção para os imóveis econômicos. “Tendência esta que deve se confirmar nos próximos lançamentos e que modificou o perfil da indústria porto-alegrense, que costumava ser dos imóveis com mais de três dormitórios”, Aita acredita ainda que é no segmento de zero a dez salários mínimos que se encontra a maior parte do déficit habitacional.
Porém, o programa não está ao alcance de todos. O gerente de construção civil da Caixa Econômica Federal, Paulo Lacerda, explica que os valores estipulados para famílias com renda de zero a três salários mínimos são insuficientes para o custo de produção no Estado. “Estamos atrasados em relação a estados como São Paulo, mas as empresas gaúchas estão buscando informações para atuarem nesse campo”, salienta Lacerda.
Agora é possível adquirir uma casa através de um financiamento seguro, com primeiro pagamento na entrega do imóvel e com comprometimento máximo de 20% da renda do indivíduo. Outro fator que facilitou a corrida pela moradia própria foi a desoneração fiscal, com redução da alíquota do Regime Especial de Tributação da Construção Civil (RET) de 7% para apenas 1%.
Maria Conceição Pinto da Rocha, empregada doméstica, foi uma das beneficiadas do programa e conta que sem ele não teria condições financeiras para se mudar. “A gente ganha pouco e acaba tendo que morar em um lugar alugado porque não consegue juntar dinheiro para ser independente. Essa ajuda do Governo simplesmente mudou a vida da minha família, agora vou poder investir na educação dos meus filhos”, diz Maria que tem sete filhos e morava em uma casa de apenas um dormitório na vila Cruzeiro, em Porto Alegre.
Com o Minha Casa, Minha Vida, o Governo estima diminuir em 14% o déficit habitacional do país. O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS) afirma que o maior número de lançamentos de imóveis, esse ano, está no segmento de dois dormitórios. Em 2006, somente 128 unidades foram vendidas. No ano passado este número cresceu para 686 apartamentos, e neste ano já chega a 761, representando 14,91% dos lançamentos.
Carlos Alberto Aita, presidente do Sinduscon/RS, assegura que a situação se manterá, pois o programa chama atenção para os imóveis econômicos. “Tendência esta que deve se confirmar nos próximos lançamentos e que modificou o perfil da indústria porto-alegrense, que costumava ser dos imóveis com mais de três dormitórios”, Aita acredita ainda que é no segmento de zero a dez salários mínimos que se encontra a maior parte do déficit habitacional.
Porém, o programa não está ao alcance de todos. O gerente de construção civil da Caixa Econômica Federal, Paulo Lacerda, explica que os valores estipulados para famílias com renda de zero a três salários mínimos são insuficientes para o custo de produção no Estado. “Estamos atrasados em relação a estados como São Paulo, mas as empresas gaúchas estão buscando informações para atuarem nesse campo”, salienta Lacerda.
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