Não é de hoje que a mídia tem sede de uma boa história policial. Tal sede pode causar até mesmo uma mudança no rumo de investigações. Seguem dois exemplos que tomaram nossa atenção na última semana:
Caso Bruno: culpado ou inocente?
Segundo a imprensa, culpado!
A opinião pública segue o agenda-setting da mídia. Mas os livre-pensadores se questionam.
A outra história é mais recente, o atropelamento do filho da atriz Cissa Guimarães. Porém, a cronologia dos fatos mostra que tem muita coisa mal contada. Como que um carro, naquele estado, seria parado por uma viatura e liberado logo em seguida sem registro de ocorrência?
Além disso, não prestar socorro em um acidente é considerado crime, ou seja, um ótimo motivo para se pedir a prisão preventiva dessa pessoa.
Outra coisa estranha é que nenhum veículo aproveitou o ocorrido para fazer matérias sobre a adolescência, a falta de segurança nas noites brasileiras e o perigo dos rachas (se é que teve mesmo um racha nessa especulação toda).
Nesse momento, a culpa do caso está nas mãos da polícia. No entanto, mesmo que a polícia tenha cometido um erro, não seria esse um bom argumento para se rever o modelo brasileiro?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Solte o verbo...