Ok, não é de hoje que a revista Piauí traz texto polêmicos (geralmente de ordem política), mas fazia um bom tempo que eu não ria tanto com uma boa matéria jornalística. O artigo Adeus, sarcófagos iluminados no final da 40ª edição não aborda apenas o problema do bronzeamento artificial. O foco é mostrar, com bom humor, que a moda laranja não está com tudo e pode, sim, causar a morte de muita gente mal informada. Após uma breve introdução da história e sua forte repercussão no Rio Grande do Sul, onde inclusive ocorreram manifestos contra a decisão do Ministério da Saúde, encontramos uma bomba. A revista, literalmente, descasca toda e qualquer pessoa que goste da câmara de luz neon. Atitude que eu não esperava de um veículo como esse, que é direcionado a pessoas jovens (e provavelmente viciadas no tom abóbora assustador).
Fico contente com a desaprovação, é um assunto que a maioria tem medo de abordar por ser polêmico e estar na moda. Sempre fui muito branca e sofria para ficar bronzeada. Demorei muito tempo para me aceitar, porém nunca me rendi aos sarcófagos de bronzeamento artificial. Não é fácil, ainda escuto apelidos idiotas quando vou a praia ou ao clube. No entanto, sou como sou e não posso mudar isso (e nem quero). O que mais me consola é que não vou morrer aos 40 anos de câncer de pele, muito menos chegar aos 30 com cara de 50 por causa do envelhecimento precoce causado pelo excesso de raios UVA e UVB. Hoje em dia, muitas meninas andam por aí desfilando uma cor invejável em corpos sarados, mas daqui 10 anos a paisagem muda e começa a fase dos cremes rejuvenecedores.
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