quarta-feira, 25 de março de 2009

Steven Pinker traz seu bom-humor à Porto Alegre

Nesta última segunda-feira (23), o canadense Steven Pinker abriu a série de cinco conferências do Fronteiras do Pensamento Brasken 2009, em Porto Alegre. Numa entrevista coletiva no Hotel Intercity, antes da grande palestra no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o psicólogo e lingüista introduziu suas ideias, cujo objetivo é casar a psicologia com a engenharia e a informática. Segundo Pinker, a psicologia é a engenharia reversa do pensamento humano.

Autor de obras como “Do que é Feito o Pensamento” (2008), “Tabula Rasa” (2004) e “Como a Mente Funciona” (1997), Pinker defende a psicologia evolucionista e a teoria computacional da mente. O professor de Harvard expõe suas teorias da linguagem como uma janela da natureza humana que intercala linguagem direta e indireta nas relações pessoais. Participaram da coletiva jornalistas de vários veículos e universidades da capital e região metropolitana.

Assista o vídeo sobre Steven Pinker abaixo (em inglês)



Por Rossana Cattani e Deborah Cattani


quarta-feira, 11 de março de 2009

As desvantagens da internet...

Autoridade indiana defende censura ao Google Earth
Fonte: http://www.opiniaoenoticia.com.br/interna.php?id=22524&gid=twitter

O vice-ministro do Interior do estado indiano de Maharashtra, Naseem Khan, advertiu sobre o uso da ferramenta da Google -- que oferece imagens por satélite, mapas e buscas geográficas -- em atentados terroristas como o de Mumbai, antiga Bombaim, que matou quase 180 pessoas em novembro do ano passado.

Khan disse que o uso da ferramenta para planejar atentados é um motivo para controlar o acesso ao Google Earth e apagar alguns lugares dos mapas exibidos pelo serviço. "Queremos censurar o Google Earth", afirmou o vice-ministro à agência IANS.

Khan ressaltou que as autoridades indianas estão preocupadas desde que souberam que o comando terrorista que atacou o sul da capital financeira da Índia utilizou imagens do Google Earth. A expectativa das autoridades é de que ao menos os lugares mais suscetíveis a ataques, como instalações militares de defesa, sedes do governo e zonas portuárias, sejam retirados dos mapas do Google Earth.

E as vantagens:

Google Earth ajuda polícia a descobrir plantação de maconha na Suíça

Graças ao software Google Earth, a polícia suíça identificou uma plantação de maconha, onde foram presas 16 pessoas e encontrada 1,2 tonelada da droga, além de cerca de US$ 780 mil.

A plantação tinha 7.500 m² e estava camuflada por um milharal. A polícia suíça acredita que os bandidos tenham comercializado cerca de sete toneladas da droga entre 2004 e 2008.

A plantação foi descoberta no estado de Thurgau no fim de 2008, durante uma investigação maior sobre tráfico de drogas.

Por Deborah Cattani

Quando acho que já vi demais, eu não vi nada ainda

Link das notícias:

Cliente é obrigado a tirar sapatos para entrar em banco de Jundiaí

Vídeo mostra mulher tirando a blusa para entrar em banco no interior de SP

Você sabe o quão árduo pode ser uma ida ao banco?! Levantar cedo, esperar em filas, separar contas, ver o dinheiro se esvair, mas nada mais chato do que passar pela porta giratória. Pois é, esse exato momento constrangedor onde você tem que tirar da sua bolsa o que possui metal deixando todo mundo bem alerta que você tem mp3, carteira, celular, entre outras coisas que você não quer sair por aí exibindo, esse momento é o pior. Pense um pouquinho, quando foi que uma roleta dessas impediu alguém de atirar dentro de uma agência? Ou até mesmo de assaltá-la com tudo que se tem direito?! Nunca. NUNCA! Daí, essas monstruosas máquinas de metal apitantes só servem pra te humilhar, passar vergonha, ter que tirar o cinto porque a fivela é de metal ou coisa do gênero. Só que ultimamente a neura é tanta que as coisas passaram do limite no estado de São Paulo. Uma mulher teve que tirar até a blusa para acessar uma agência do Banco do Brasil, e um homem precisou entrar sem os sapatos em outra agência por estes serem de material metálico. É um absurdo que ninguém tenha dado importância para notícias como essas duas acima. Eu encontrei ambas escondidas no G1 durante uma aula de Jornalismo Online, olha que eu procurei, heim! Isso é capa de jornal, abuso dos direitos individuais à privacidade, quebra de conduta ética e moral. São coisas pequenas como essas que acontecem todos os dias e são ignoradas pela mídia, por serem vistas como banais ou por não afetarem pessoas importantes. São coisas que, com certeza, precisam mudar.

Por Deborah Cattani

domingo, 8 de março de 2009

Quem mede a justiça?

Lula diz que caso de menina de 9 anos grávida mostra 'degradação' da sociedade

Menina de 9 anos estuprada interrompe gravidez de gêmeos em Recife (PE)

Igreja critica aborto feito por menina de 9 anos violentada em PE; veja repercussão internacional

Nessa última semana mais um caso de violência assolou o país. Mas o que mais abalou as estruturas não foi o ocorrido e sim a solução. Impressionante ver a igreja perder o momento de calar a boca. Já saíram excomungando quem estava no caminho para defender o direito de duas vidas que nem tinham chegado no mundo. A menina, a mãe, a grávida em questão, que com 9 anos de idade foi estuprada pelo padrasto tinha POR LEI o direito de interromper a gravidez, mas ao receber a notícia a igreja não se conteve e disse que isso era blasfêmia, que uma vida não justifica a outra, ou seja, não importava se a pobre morresse no parto ou de infecções depois deste. Sem falar na última justificativa e, na minha opinião, a pior e mais escrupulosa: "aborto é pior que estupro". Desde quando violar um corpo é pior do que interromper uma blástula de se transformar em duas crianças que provavelmente seriam dadas para adoção ou virariam fruto de um rancor sem tamanho e terminariam suas vidas através das drogas e da violência. Essa é a minha opinião, cada corpo é um corpo, sem mencionar que a lei diz que quando uma mulher é estuprada ela tem direito a curetagem (aborto, em outros termos). Não sei porque tanto tabu em cima deste assunto afinal. Botar alguém no mundo para sofrer não é uma bênção, muito menos um milagre, não se pode medir o sofrimento das pessoas. Não se pode medir justiça. Crime é crime, e deve ser julgado conforme as leis de maneira ética e correta, e não conforme uma religião. Cada cultura tem suas crenças, se essas crenças forem absorvidas pela constituição, isso vira uma anarquia absoluta. Mas o meu ponto era desde o início dizer que cada um sabe o que faz, se existe um Deus, duvido que ele pense como os seus discípulos da igreja atual (que na verdade ainda é muito medieval).
Aliás, não sou só eu que carrego esse pensamento, o teólogo Hans Küng em entrevista para a ISTO É fala sobre isso neste LINK.

Por Deborah Cattani