Hoje, em Zurique (Suiça), saiu ao vivo na mídia a confirmação do Brasil como sede da copa mundial de futebol de 2014. Emocionado, o presidente, Luiz Inácio "Lula" da Silva, discursou sobre o assunto e demonstrou interesse na organização do evento. Agora há bastante trabalho a ser feito, das 18 cidades candidatas, somente 12 serão sede do evento. Caso o país não consiga se organizar como deve, ou a Fifa não considere bom o trabalho feito aqui, as sedes substitutas são os EUA e a Inglaterra. Uma das preocupações do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, é a possibilidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar lavagem de dinheiro no futebol, especialmente no caso Corinthians/MSI. Ele acredita que a intenção da CPI é atingir a Copa de 2014, mas diz que o objetivo não será alcançado.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Umas dicas de Inglês
Here we go!
O inglês invade nossas vidas a todo momentos, no trabalho, na mídia e até mesmo nas férias. Para o jornalista, saber mais de uma língua é fundamental, e o inglês é uma das mais importantes. Pesquisando por bibliotecas e pela Internet, descobri algumas palavras e conceitos de jornalismo em inglês, aí vai:
Scoop: furo jornalístico. Sua orgiem vem da palavra Spoon, colher grande de servir sorvete em inglês, pois scoop significa literalmente cavar.
Tabloids: Jornais que tendem a ser sensacionalistas, são menores que os jornais comuns.
Paparazzi: fotógrafos que tiram fotos sem autorização de celebridades. (Essa palavra tem origem de um filme chamado La Dolce Vita).
Schandal Sheet: outro tipo de jornal sensacionalista.
Schandal Sheet: outro tipo de jornal sensacionalista.
Headline: Manchete.
Broadsheets: formato da folha de jornal.
Projeto 6emeia
O 6emeia foi criado por dois grafiteiros paulistas: Leonardo Delafuente (D lafuen T), morador do Bom Retiro e Anderson Augusto (SÃO), morador da Barra Funda. O projeto surgiu da vontade dos grafiteiros de melhorar a parte visual do bairro, e com desenhos criativos colocaram o este em prática. O resultado foi, além da melhoria visual dos bairros decorados, a interação com os pedestres, pois os desenhos possuem um valor maior do que embelezar, passam também alguma mensagem.
Novas Tecnologias
Hoje, em Tóquio foi exibido o novo Walkman da Sony que será lançado nas lojas a partir do dia 17 de Novembro. O nome do modelo é NW-A919, e possui memória flash de 16GB e tela LCD 2,4 polegadas. Sua tecnologia avançada permite a exibição de fotos, filmes, músicas e até mesmo programas de televisão locais. O preço ainda não foi divulgado.
Além dessa novidade da Sony, surgiu essa semana o uRock, mini guitarra com amplificador que funciona como MP3 player. O objetivo desta invenção é chamar a atenção dos colecionadores, já que o aparelho é uma réplica perfeita e vem até com uma palheta original. Contendo 1GB de espaço, o aparelho toca músicas nos formatos WAV e MP3. Para quem se interessar, o uRock estará disponível para compras a partir de amanhã, 31 de Novembro, e custa 49,99 libras (em torno de R$185,00) no site da Gadget Box.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
8º Habitasul Revelação Literária na Feira
As inscrições para o concurso literário desenvolvido através do site da Habitasul começaram hoje, dia 26 de Outubro, e vão até dia 20 de Dezembro deste ano. São várias as categorias, desde infantis até mesmo às profissionais. Os trabalhos são avalidos por um corpo de jurados (escritores reconhecidos no meio), e os cinco melhores de cada categoria recebem um prêmio em dinheiro e um certificado. Todos os trabalhos selecionados também participarão da montagem de um livro que será lançado e distribuído no evento de premiação.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Marcos Martinelli e o Record News
Em entrevista mediada pelo professor e jornalista Juremir Machado da Silva, Marcos Martinelli – diretor de jornalismo da Rede Record, conta um pouco da sua vida profissional e de seu mais novo sucesso, o Record News.
Marcos Martinelli, jornalista por “sobrevivência”, começou a trabalhar na área da comunicação aos 12 anos em uma rádio de Passo Fundo. Começou a fazer Direito aos 16 anos de idade.
Aos 17, veio morar em Porto Alegre e entrou para a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) nos cursos de Comunicação Social – Jornalismo e Ciências Jurídicas. Formou-se em Direito, mas nunca chegou a exercer a profissão. E agora, com 25 anos de formado, faz parte da equipe Record como diretor de jornalismo.
Martinelli abandonou seus sonhos de ser um Diplomata pelo Instituto Rio Branco e ajudou na criação da TV Piratini, logo após sua entrada na TV educativa (TVE) aos 19 anos. Chefe de um jornal, em 1980, trabalhou com grandes nomes do jornalismo. Ele afirma que a diferença entre os grandes e os pequenos veículos midiáticos é que quanto maior a empresa, maior o nível de conflitos e intrigas pelo sucesso.
Em 1986, líder sindical e chefe da única greve dentro da Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS), Martinelli foi demitido do veículo “injustamente”, como ele mesmo definiu. Ainda magoado com o episódio, ele diz que vê a empresa como “outra qualquer” e que espera que esta continue existindo por gerar muitos empregos. Mas, sem perder o embalo, ele demonstra interesse em ultrapassá-la e supera-la e conta que o novo canal, Record News, faz parte da sua estratégia.
O canal, que enfoca o jornalismo regional, mal entrou no ar e já causou polêmica com a Rede Globo de Comunicações. A Globo citou a constituição e disse que cada emissora só tem direito a um canal no ar na TV aberta, e Martinelli explicou que essa afirmação é equivocada e que a Record é conhecedora das leis de transmissão. Segundo ele, cada emissora tem direito a quatro canais na TV aberta, e como a Record já possuía esses quatro, eles utilizaram a Rede Mulher para construir o Record News.
Martinelli diz que a Globo causou intriga, por perderem o “primeiro round” para a Record, e que o passo certo seria que eles criassem um canal de notícias na TV aberta, o que não está nos planos da Globo, já que o Globo News, canal de notícias da empresa na TV por assinatura, é o que leva as pessoas a assinarem TV fechada aumentando seus lucros.
Incomodado com as acusações da concorrência ele insinua que a Globo é praticamente dona dos telespectadores do Brasil e por isso tem um poder de persuasão muito forte diante da mídia. Mesmo assim, a expectativa de Martinelli é que a audiência cresça e a Record se popularize.
“A gente não faz mais por falta de estrutura e de competência”, diz Martinelli animado com o crescimento da Record no momento. Ele conta que, quando entrou na emissora, só existiam três computadores e algumas máquinas de escrever. As notas eram feitas a mão ou na máquina, e as secretárias sequer sabiam utilizar os computadores. Um dos criadores do projeto que tornaria a Record uma grande emissora, participou inclusive de suas reformas. Relembrou os primeiros exemplares do Jornal Correio do Povo e da contratação do professor e jornalista Juremir Machado da Silva.
O entrevistado afirma que com a entrada da TV digital, serão quatro canais da Record na TV aberta, enfocando jornalismo, esportes e telenovelas. Segundo ele, não haverá canais ou projetos voltados para educação cultural, por que “não há um projeto nem de educação neste país, e nem de cultura” e investir nisso seria perda de tempo e não haveria retorno dos lucros.
Quanto à compra da Rede Record pela Igreja Universal, o entrevistado diz que não afetou o canal de mídia, e ressalta isso dizendo que tanto na televisão, no jornal e no rádio não ocorreram mudanças para inclusão da religião no ar. Diz também que a Record já exibia uma programação religiosa, mas que esta não interfere e nunca interferiu de forma nenhuma no jornalismo ou na forma de faze-lo da emissora.
Martinelli confessa com bom humor que o motivo que o mantém na Record é a liberdade a ele concedida por Edir Macedo, dono da empresa. E que se não tivesse essa independência, ele não trabalharia no cargo.
Para Martinelli, o jornalista de hoje deve estar continuamente informado e saber utilizar-se dos meios tecnológicos atuais. Ele diz que “falta formação” e que a faculdade ensina, mas não forma o jornalista, portanto quem deve buscar a formação ideal é o próprio estudante.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
O negócio do jornalismo
O norte-americano, Bill Kovach, defendeu ontem, no último dia das Jornadas de Comunicação Social da Universidade do Minho, que a inclusão de empresas informativas dentro dos grupos econômicos é uma ameaça para a sobrevivência da imprensa independente. Kovach, autor da obra "Os Elementos do Jornalismo", citou os Estados Unidos como exemplo. Segundo ele, no país, grande parte da indústria da mídia pertence a multinacionais. "A ABC News representa menos de 2% dos lucros da Disney", contou. O investigador da área disse que o " jornalismo sempre foi um negócio, mas, até poucos anos atrás, havia a ilusão de que o jornalista tinha uma obrigação social que poderia ir além dos interesses imediatos dos patrões". Kovach lembrou que "a ideia de que os jornalistas não devem encontrar obstáculos na hora de investigar, mesmo à custa de outros interesses financeiros do dono do jornal, é o que faz a sociedade acreditar numa empresa jornalística". Anabela Gradim, da Universidade da Beira Interior, apresentou "o jornalista do futuro como uma espécie de MacGyver, homem dos mil e um recursos, que trabalha sozinho, equipado com uma câmara de vídeo digital, telefone satélite, computador portátil", tentando atingir vários meios simultâneamente.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico
Nos dias 22 e 23 de novembro de 2007, ocorrerá o IX Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico no auditório da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em São Paulo. O tema central é: "Jornalismo Científico e Sociedade: os novos desafios". O evento é organizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC), que completa este ano 30 anos de existência. A programação do Congresso inclui mesas-redondas, sessões de trabalhos orais e apresentação de pôsters, além de lançamentos de livros relacionados com o tema. O objetivo é resgatar a trajetória do Jornalismo Científico e da divulgação científica de maneira geral, delineando os seus desafios presentes e futuros.
Site para maiores informações: http://www.abjc.org.br
Site para maiores informações: http://www.abjc.org.br
Deborah
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Parabéns professores!
"A good teacher is like a candle - it consumes itself to light the way for others." - Author Unknown
"Teaching is leaving a vestige of one self in the development of another. And surely the student is a bank where you can deposit your most precious treasures." - Eugene P. Bertin
"The teacher who is indeed wise does not bid you to enter the house of his wisdom but rather leads you to the threshold of your mind." - Kahlil Gibran
"A teacher is one who makes himself progressively unnecessary." - Thomas Carruthers
"A good teacher is a master of simplification and an enemy of simplism." - Louis A. Berman
Tropa de Elite
O filme brasileiro mais comentado do ano, no Brasil e no exterior, Tropa de Elite, estreou dia 12 de outubro nos cinemas do Rio Grande do Sul. Contundente, o filme retrata o Batalhão de Operações Especiais do Exército (BOPE) e o Batalhão da Polícia Militar (BPM) sem deixar dúvidas de que a violência nas favelas não é só responsabilidade da falta de coerência e ética da polícia, mas também é culpa dos usuários de droga e, com certeza, dos comandos de traficantes que não tem consciência social. Mais do que isso, o filme entra dentro do BOPE, abordando esse batalhão corajoso que tem como função resolver o que a polícia não consegue, apreender armas, matar os responsáveis e não deixar reféns. Através do Capitão Nascimento (Wagner Moura, personagem principal), se pode compreender como é difícil ser um "Caveira" - termo usado para chamar os militares do BOPE - e o quanto precisa batalhar para chegar lá. Outro tema criticado pelo filme é a falta de remuneração de policiais, motivo que leva estes a serem cúmplices da violência urbana. O filme, de José Padilha que está em cartaz em todos os cinemas, além de bom, assusta com a realidade que nos assombra faz um bom tempo e não queremos ver.
Site do filme: http://www.tropadeeliteofilme.com.br/
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
As homenagens do Google
Em festas, feriados, aniversários ou qualquer outro evento especial, o Google, site de buscas na Internet, decora o seu logotipo de acordo com a situação. De forma simples, sem modificar muito a sua imagem, para que não se perca sua identificação visual. É uma boa jogada de marketing, pois atrai a atenção do internauta fazendo uso de bom humor.
Cinegrafista
No acidente que ocorreu dia 10, uma das vítimas foi Evandro Luiz Troian, 33 anos, cinegrafista da RBS TV Chapecó, que foi atingido e morreu na hora. Troian era paranaense, casado e pai de um filho. O corpo foi enterrado por volta das 18h30 no Cemitério Municipal de Terra Roxa, no Oeste do Paraná.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
On Air
Hoje realizamos o nosso primeiro programa de rádio. Na correria, tivemos uma semana para nos prepararmos e, sem saber quase nada de técnica radiofônica, entramos no ar às 9:30h. Foi um sufoco! Mesmo com uma pauta excelente e muito preparo, entramos adiantados por causa da desorganização de outro grupo, e com 11 pessoas começamos o "Polenta Cult", nome dado para o nosso programa pelo coléga Cairo, cujo enfoque foi a agenda cultural do Brasil. Começamos muito bem, seguindo as atividades planejadas da nossa pauta. Nosso único erro foi uma falha técnica perdoável, por causa de uma entrevista por telefone que não deu certo. Consertado, seguimos em frente gaguejando, rindo, nos divertindo e aprendendo muito. Foi uma experiência muito boa, pois depois de ouvir captamos todas as coisas que não fizemos direito e tivemos a oportunidade de discutir e aprender para não fazer de novo. Da próxima vez, o programa será de nível profissional.
Link para ouvir o programa: Polenta Cult é só clicar em Programas de Rádio e ouvir o GRUPO 3.
Link para ouvir o programa: Polenta Cult é só clicar em Programas de Rádio e ouvir o GRUPO 3.
Origem da foca
Pesquisando por curiosidade em um site chamado Alfarrábio, encontrei a origem e o significado do termo foca no jornalismo. Aí vai a crônica do Valdir Sanches que explicará melhor do que eu.
Pingão da Marta, boneco do Covas
por Valdir Sanches
"Desce o pingão." Não é conversa de bar, é de redação. Na redação dos jornais, sugeria-se um "pergunta e resposta", quando a idéia era publicar uma entrevista dessa forma. Depois, passou a ser um "pingue-pongue". Com o tempo, os jornalistas, por pressa ou preguiça, aboliram o pongue. "Vamos fazer um pingue com o secretário."Ora, uma entrevista longa, que resulta num texto grande, passou a ser um pingão. "Desce o pingão com a Marta." Esse "desce" se explica: antes da informatização, as matérias, batidas à máquina, em laudas de papel, desciam para a oficina. Hoje, vão pelo cabo do computador.
Em termos de jargão do jornalismo há exemplos clássicos. Foto do entrevistado é "boneco". "Vou dar um boneco do Covas aqui no alto", diz o editor, apontando para a página. A continuação de uma matéria, na edição do dia seguinte, é "suíte". O chefe da reportagem: "Vamos suitar a invasão dos sem-teto". "Matéria" mesmo, em lugar de "reportagem", é um jargão. Em certas redações, antigamente, você flagrava um editor pedindo a um repórter: "Cerca essa vaca para mim." Geralmente era para apurar melhor uma notícia surgida "em cima do fechamento". Ou seja, perto do horário de fechamento da edição - hoje, em alguns casos, pernosticamente chamado "dead line". Mas, voltando à vaca. O que acontecia é que ela estava indo para o brejo...Outro bicho, este marcante no jargão do jornalismo, é a foca. Na verdade, "o" foca. Jornalista novo, inexperiente. Um foca. Consta que o apelido vem dos remotos tempos do flash a magnésio. Os fotógrafos dos jornais preparavam suas máquinas: focavam e deixavam o obturador (uma pequena "janela") aberto. Quando todos estavam prontos, alguém riscava um fósforo numa placa de magnésio e ela "explodia" num clarão. Essa luz passava pelo obturador aberto e impressionava a chapa, o avô do filme. Ocorre que alguns fotógrafos, inexperientes, demoravam para preparar a máquina - e atrasavam os outros. "Péra aí, estou focando." E os outros: "Foca logo, caramba". E mais tarde... "Ih, lá vem o foca". Esta é a história que eu conheço. Vendo o peixe como comprei.
Em termos de jargão do jornalismo há exemplos clássicos. Foto do entrevistado é "boneco". "Vou dar um boneco do Covas aqui no alto", diz o editor, apontando para a página. A continuação de uma matéria, na edição do dia seguinte, é "suíte". O chefe da reportagem: "Vamos suitar a invasão dos sem-teto". "Matéria" mesmo, em lugar de "reportagem", é um jargão. Em certas redações, antigamente, você flagrava um editor pedindo a um repórter: "Cerca essa vaca para mim." Geralmente era para apurar melhor uma notícia surgida "em cima do fechamento". Ou seja, perto do horário de fechamento da edição - hoje, em alguns casos, pernosticamente chamado "dead line". Mas, voltando à vaca. O que acontecia é que ela estava indo para o brejo...Outro bicho, este marcante no jargão do jornalismo, é a foca. Na verdade, "o" foca. Jornalista novo, inexperiente. Um foca. Consta que o apelido vem dos remotos tempos do flash a magnésio. Os fotógrafos dos jornais preparavam suas máquinas: focavam e deixavam o obturador (uma pequena "janela") aberto. Quando todos estavam prontos, alguém riscava um fósforo numa placa de magnésio e ela "explodia" num clarão. Essa luz passava pelo obturador aberto e impressionava a chapa, o avô do filme. Ocorre que alguns fotógrafos, inexperientes, demoravam para preparar a máquina - e atrasavam os outros. "Péra aí, estou focando." E os outros: "Foca logo, caramba". E mais tarde... "Ih, lá vem o foca". Esta é a história que eu conheço. Vendo o peixe como comprei.
Newspaper de todos para todos
Fuçando no Google, encontrei um site onde é possível acessar vários jornais de diferentes lugares do mundo. Mesmo que não se saiba o idioma, é interessante dar uma olhadinha, pois a diagramação varia de um país para o outro. O site é gratuito e possui os jornais listados por continente. Para quem gostou da idéia, o site é http://www.onlinenewspapers.com/.
Jornalismo Ambiental
Ontem, hoje e amanhã, mais de 400 jornalistas ligados ao meio ambiente se reúnem no Salão de Atos da Ufgrs para debater o quadro da depredação ambiental. Entre os mais importantes, está o jornalista e coordenador de eventos do Núcleo de Ecojornalistas do RS, Juarez Tosi. O evento, realizado pela EcoAgência de Notícias conta com participantes do Brasil e da América Latina e o primeiro a palestrar foi o britânico Adrian Cowell, diretor da série de reportagens "A Década da Destruição". Augusto César Cunha Carneiro, 85 anos, um dos fundadores da Feira do Livro e da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), foi homenageado. A abertura realizada ontem teve a presença de José Fogaça, prefeito de Porto Alegre, que comentou sobre as 10 mil árvores replantadas por ano na cidade. Amanhã deve ocorrer o encerramento do congresso que incluirá mostra de trabalhos científicos, vídeos e reportagens sobre a importância da mídia no quisito ambiental. O site do evento é http://www.cbja2007.com.br.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Rio Grande do Sul amanhece de LUTO
Hoje cedo quando peguei o jornal me deparei com aquela foto chocante do acidente ocorrido ontem em Santa Catarina. Como se não bastasse, algumas páginas adiantes, encontro o anúncio da morte de Lupi Costa Martins, 63 anos, jornalista. Vítima de um câncer linfático que combatia há 14 anos, foi sepultado hoje no Cemitério Guaíba, em General Câmara.
Formado em Direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), natural de Rio Pardo, Martins nunca exerceu a profissão de advogado. Tornou-se jornalista por influência do irmão, Lasier Martins.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Bienal
Este domingo fui visitar a 6ª Bienal. Comecei pela Praça da Alfândega, no Santander Cultural. Logo na entrada um choque, o saguão - que em outras bienais encontra-se sempre cheio de obras de arte, estava vazio. No centro, um vídeo e mais adiante, nos corredores, as obras. Obras que me surpreenderam de modo geral, não só pela simplicidade, mas também por resgatar um movimento esquecido, o construtivismo. Através de colagens, construções de madeira, jornais recortados, vidros quebrados e metais, vemos o renascimento do movimento russo criado em 1917. Até mesmo as cores se assemelham, contrastes de preto, vermelho e azul, obras que expressão sentimentos de revolta, outras que buscam serem úteis - como mesas e cadeiras. Saíndo do Santander, segui para o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), o cenário muda um pouco, mas o objetivo é o mesmo. E dalí parti para o cais do porto, parte concentrada da Bienal. Mais vídeos, labirintos e obras construtivistas. Além do cosntrutivismo, também se pode ver traços dos movimentos modernistas: Pop Art, Cubismo, Surrealismo, entre outros.
De todas as peças, uma das que mais me chamaram a atenção, foi uma partitura feita com fios de cabelo.
Rádio
Definição e histórico:
A radiocomunicação é um meio de comunicação transmitida por Radiação Eletromagnética que se propaga através do espaço. Acredita-se que a transmissão de som por ondas de rádio foi criada por Marconi, no final do século XIX, porém há contradições que dizem que foi Nikola Tesla o criador desta. Roberto Landell de Moura, em 1893, praticava experiências, semelhantes aos de Tesla e Marconi, em São Paulo. A primeira transmissão radiofônica que se tem notícia, foi realizada em 1906, nos Estados Unidos, por Lee de Forest.
O rádio funciona, basicamente, a partir de 2 peças: o transmissor, aparelho que converte os sinas sonoros, analógicos ou digitais em ondas eletromagnéticas e o receptor, decodifica as ondas recebidas pelo transmissor, e transforma-as novamente em sinais sonoros, analógicos ou digitais.
Radiojornalismo: Conceitos
Âncora - Apresentador de um radiojornal. O termo "âncora" foi aplicado pela primeira vez em 1952, referindo-se ao trabalho de Walter Cronkite na televisão durante a convenção pré-eleitoral do Partido Democrata nos EUA.
Editor de Rádio - Seleciona as matérias, revisa e faz a montagem destas, redige notas e define o tempo de cada matéria no ar.
Locutor - É aquele que lê ou narra uma matéria ou fato ao vivo.
Repórter - É a pessoa que vai atrás da notícia.
Manual de Redação Radiofônica: por João Brito de Almeida e Carlos Alberto Carvalho.
O rádio exige do público para o qual ele se destina somente um sentido: a audição. Por este motivo o redator, ao escrever para o rádio, deve se preocupar em facilitar o entendimento do ouvinte e, ao mesmo tempo, permitir que o locutor leia o texto com segurança. Objetividade e clareza.
1. Frases curtas. Frases de uma ou duas linhas e na ordem direta (sujeito-verbo-complemento).
2. Linguagem e palavras simples. Utilizar a linguagem que se aproxime da conversação, sem que se esqueça da correção gramatical. Entenda-se por palavras simples as de uso comum.
3. Tempo presente. A notícia deve iniciar, sempre que possível, no tempo presente, para que a frase tenha mais força e caráter recente. Ex. Governo do Estado concede aumento de 15 porcento ao funcionalismo./
4. Corte os adjetivos desnecessários. A informação deve ser imparcial. Adjetivos, geralmente, tornam a notícia tendenciosa e acabam por dar-lhe caráter opinativo.
5. Evite Cacofonias e rimas. (Após a redação leia o texto escrito em voz alta).
a. palavras de sons desagradáveis e cacófonos. Ex. boca dela; ela tinha; como elas; da nação ; por cada...
b. palavras de sons sibilantes. Ex. preciso somar; os sons na praça soaram sem aviso...
c. palavras terminadas em ÃO e MENTE.
6. Caixa alta. O redator deve escrever em caixa alta :
a. Nomes de pessoas. Ex.: JOÃO SILVA; PIOTR TCHAIKOWSKY.
b. Nomes de localidades. Ex.: WASHINGTON ; CANOAS.
c. Títulos de filmes, peças de teatro, livros, quadros.
d. Palavras em idioma estrangeiro. Ex.: nomes de músicas.
e. Siglas.
Cuidado : nomes de instituições não são escritas em Caixa Alta.
7. Sinais no texto de rádio.
a. Aspas não são usadas.
b. Parênteses não são usados. Entre parênteses coloca-se instruções para o locutor. Ex.: (P) - significa pausa na leitura; (T) - significa mudança de tom... Tais indicações são utilizadas em roteiros de programas radiofônicos.
c. Ponto e barra(./) sempre ao final de cada frase./ Duas barras no final da notícia.//
d. Expressões sublinhadas chamam a atenção do locutor.
8.Tamanho da notícia. O ideal para o rádio é redigir o menos com o máximo de informação. Mínimo duas e, no máximo, sete linhas.
9. Folhas/laudas. Cada notícia é redigida numa folha (meia-lauda padronizada). No caso de redação em folha de papel A4 ou ofício a mesma deverá ser cortada pela metade.
10. Espaçamento entre as linhas. Na datilografia, entre uma linha e outra espaço dois. No computador – Word - espaço entre linhas : 1,5 linha.
11.Toques por linha. Cada linha deve ter 60 a 64 toques, em média, equivalentes a quatro segundos de leitura. Um locutor lê, em média, de 12 a 15 linhas por minuto. No computador – Word – usa-se a fonte Courier New, com tamanho 12.
12. Não se separa sílabas ao final de cada linha. Alinhamento de margem deve ser respeitado somente à esquerda. Portanto, ao digitar no computador, não há necessidade de justificar. Alinhamento sempre à esquerda.
13. Parágrafo não existe no texto de rádio.
15. Identificação da notícia.
Colocar ao final, abaixo, na lauda os quatro dados : nome do redator; fonte da notícia; data em que foi redigida; e horário em que foi redigida.
16. Fonte.
Exemplos : agências noticiosas, jornais, telex, releases, repórteres, unidades móveis, telefones, enviados, informantes, revistas, fax, internet, e-mail, etc...
17. Procedência.
Procedência é a indicação da cidade em que ocorreu o fato. Caso a cidade seja desconhecida deve-se informar o estado ou país. Não deve-se confundir procedência com fonte.
18. Iniciar a notícia pelo principal, pelo novo.
Pergunte o que é novo? Depois cite os outros dados, em ordem decrescente de importância. Evite começar o texto com as palavras ONTEM e CONTINUA, pois tiram o impacto de novidade da notícia.
19. Siglas.
Escreva-as por extenso, com exceção das entidades e órgãos muito conhecidos.
20. Políticos e partidos.
O nome do político deve ser sempre acompanhado do partido a que pertence. No caso de senadores e deputados federais deve-se escrever, além do partido, o respectivo estado da união que representam.
21. Personalidades.
Colocar na primeira citação o cargo e o nome. Em frases seguintes, da mesma notícia, pode-se apontar o cargo ou somente o nome.
22. Abreviaturas e sinais não existem no texto de rádio.
No texto de rádio não se abrevia palavras e muito menos utiliza-se sinais. Tudo deve ser escrito por extenso.
23. Números e algarismos no texto para o Rádio.
a. Números de zero a onze : escreve-se por extenso.
b. Números de 12 a 999 : escreve-se com algarismos.
c. Números de mil ao infinito : forma mista, de acordo com a regra.
Ex.: 2.876.473.005
Dois bilhões, 876 milhões, 473 mil e cinco.
Exceção :
a. Quando a centena for feminino escreve-se por extenso.
Ex.: duzentas pessoas ; trezentas toneladas;
b. Quando as dezenas terminadas em uma e duas forem
feminino escreve-se por extenso.
Ex.: vinte e uma pessoas; setenta e duas toneladas;
c. Quando for o caso de escrever gramas (masculino)
Ex.: quatrocentos gramas ; duzentos gramas;
Números ordinais e romanos :
Os ordinais e romanos devem ser escritos por extenso.
Ex.: Ele é o primeiro da turma; Décimo Quinto Set Universitário;
O Papa PAULO SEXTO ; Estamos no século 21;
Números fracionários.
Os números fracionários devem ser escritos por extenso. Cuidado com a concordância.
Ex.: Um terço das pessoas concorreu ao prêmio.
Dois terços das pessoas concorreram ao prêmio.
Sempre que possível evite frações. O jornalismo gráfico muitas vezes escreve = Foram percorridos 46,7 km... = para o rádio escreve-se ...Foram percorridos 46 quilômetros e 700 metros... outro exemplo = Chegou a ajuda de R$ 12,8 mil... = para o rádio escreve-se ...Chegou a ajuda de 12 mil e 800 reais....
Números decimais.
De acordo com a regra anterior e vírgula sempre por extenso.
Ex. : 5,68 = escreve-se cinco vírgula 68.
24, 8 = escreve-se 24 vírgula oito.
1,4 = escreve-se um vírgula quatro.
Se o locutor deve dizer a palavra vírgula, ela deve constar por extenso.
Símbolos de moedas.
Todos os símbolos representativos de moedas devem ser expressos por extenso e os números de acordo com a regra acima.
Ex.: R$ 1.045.867, 02
Um milhão, 45 mil, 867 reais e dois centavos.
Porcentagem ou Percentagem.
Escrita por extenso. Exemplos:
71,8 % = escreve-se 71 vírgula oito porcento;
12,34 % = escreve-se 12 vírgula 34 porcento;
11,12 % = escreve-se onze vírgula 12 porcento;
Endereços Internet, telefones e placas de automóveis
De acordo com a regra. (não existem abreviaturas e sinais no texto radiof.)
FAMECOS, E-C, ARROBA, MUSIC, PONTO, PUC, R-S, PONTO, B-R
Fone 221-84-12 (o locutor lerá centena – dezena - dezena)
Placa I-F-S 46-47 (o locutor lerá letra – letra – letra – dezena - dezena)
24. Releitura. Confira o texto fazendo duas leituras antes de entregar a notícia para o locutor. Na primeira, confirme as informações e números e, depois, se não existem erros de grafia/acentuação e cacofonias.
OS 10 CUIDADOS QUE O REDATOR DEVE TER:
1. Começar a notícia sem parágrafo.
2. Iniciar a notícia sempre com o dado principal.
3. Colocar, ao final de cada frase, ponto e barra.
4. Ser objetivo evitando palavras de duplo sentido ou metáforas.
5. Nome de pessoas, localidades, escreve-se em caixa alta.
6. Parênteses não existem no texto radiofônico.
7. Sílabas não se separam ao final de cada linha.
8. Aspas não existem no texto radiofônico.
9. Deve-se evitar repetição de palavras; usa-se sinônimos.
10. Deve-se reler a notícia em voz alta depois de tê-la redigido.
REDAÇÃO NO COMPUTADOR:
a. Usar, preferenciamente, o WORD
b. Espaço entre as linhas : 1,5. (Ir ao FORMATAR e PARÁGRAFO).
c. Fonte padrão : Courier New – tamanho 12
d. Para impressão, procure colocar duas notícias em cada folha (tipo ofício, ou A4). Ao final, corte a folha ao meio, ficando cada notícia em uma meia-lauda exatamente do mesmo tamanho.
As normas de redação radiofônica são compatíveis com a datilografia (máquina de escrever), embora o uso do computador esteja, praticamente, consolidado nas emissoras de rádio.
Fonte: Wikipédia
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