sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Felinocracia



Se você pensava que vivemos em uma democracia, se enganou. O animador britânico Simon Tofield provou que quem manda mesmo por aqui são os gatos. Ao observar seus quatro felinos (Hugh, Maisie, Jess e Teddy) ele teve a brilhante idéia de transformá-los em curtas e colocá-los no Youtube.
Por meio de um tablet e com ajuda do Adobe Flash Software, Tofield desenha a mão cada filme, são mais de 25 frames por segundo. Agora, dois anos depois do lançamento online, o desenhista decidiu publicar um livro sobre o gato. Seus 25 milhões de acessos lhe renderam dois prêmios importantes: Best Comedy at the British Animation Awards e o  YouTube's Blockbuster Award, além do carinho dos fãs. Simon’s Cat conquistou tantos admiradores no Youtube que Tofield até criou um site.
A sua assinatura nos vídeos é a simplicidade. São poucos os sons e os desenhos são vazados, sem uso de cores. Porém quando se trata de humor, o animador mostra ser um verdadeiro mestre e capta toda a essência desses curiosos bichos de estimação. As histórias sempre terminam iguais, o gato faz tudo por um prato de comida.
Os editores Nick Davies, Robert Kirby e Duncan Hayes são os responsáveis pela publicação que saiu agora em novembro sob o título: Simon’s Cat in his very own book! (O Gato do Simon em seu próprio livro, na tradução literal). Eles acreditam que as tirinhas são leves e inocentes, com um pequeno grau de ironia. A idéia incentivou o inglês que já pensa em escrever outra obra para 2010. O bichano ganhou uma marca de acessórios e camisetas, que ainda não se encontra disponível.
Como todo bom amante dos animais, Tofield fez um curta-metragem sobre o cachorro de sua irmã, cuja função era disseminar um pedido de ajuda a instituição Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals. Segundo ele, os animais têm personalidade e se relacionam com as pessoas de forma humana.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Feliz dia do FOTÓGRAFO


Obrigado por tornarem nossas vidas mais coloridas com seus momentos presos em um folha de papel.

Momento consumista: eu quero uma dessas http://brazil.shop.lomography.com/cameras/multi-lentes/pop-9

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Revista Piauí e problema das pessoas laranjas

Ok, não é de hoje que a revista Piauí traz texto polêmicos (geralmente de ordem política), mas fazia um bom tempo que eu não ria tanto com uma boa matéria jornalística. O artigo Adeus, sarcófagos iluminados no final da 40ª edição não aborda apenas o problema do bronzeamento artificial. O foco é mostrar, com bom humor, que a moda laranja não está com tudo e pode, sim, causar a morte de muita gente mal informada. Após uma breve introdução da história e sua forte repercussão no Rio Grande do Sul, onde inclusive ocorreram manifestos contra a decisão do Ministério da Saúde, encontramos uma bomba. A revista, literalmente, descasca toda e qualquer pessoa que goste da câmara de luz neon. Atitude que eu não esperava de um veículo como esse, que é direcionado a pessoas jovens (e provavelmente viciadas no tom abóbora assustador).

Fico contente com a desaprovação, é um assunto que a maioria tem medo de abordar por ser polêmico e estar na moda. Sempre fui muito branca e sofria para ficar bronzeada. Demorei muito tempo para me aceitar, porém nunca me rendi aos sarcófagos de bronzeamento artificial. Não é fácil, ainda escuto apelidos idiotas quando vou a praia ou ao clube. No entanto, sou como sou e não posso mudar isso (e nem quero). O que mais me consola é que não vou morrer aos 40 anos de câncer de pele, muito menos chegar aos 30 com cara de 50 por causa do envelhecimento precoce causado pelo excesso de raios UVA e UVB. Hoje em dia, muitas meninas andam por aí desfilando uma cor invejável em corpos sarados, mas daqui 10 anos a paisagem muda e começa a fase dos cremes rejuvenecedores.