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Postos de saúde são, muitas vezes, o primeiro atendimento da população carente. A função social do posto vai além da vacinação e da contenção da gripe no inverno. É o que o pobre tem acesso. Sem falar que constitui uma política pública de manter ordem no sistema e evitar a superlotação de hospitais públicos.
Há um abuso no Brasil. As leis NÃO são cumpridas. A população está a mercê do governo. Os postos de saúde já vigoram num horário ridículo, dentro do comercial, impossibilitando a vida de trabalhadores (principal público alvo). E, ainda por cima, nos levantamos nesse dia, o mais frio do ano, e nos deparamos com mais um caos. Ou melhor, menos uma opção. Pessoas vão morrer na fila, novamente. Porém para o sistema, está tudo bem. Afinal, são só pobres. Quem liga para eles? A mídia só está divulgando este evento específico para meter pau no governo petista, todos sabemos.
A questão não é qual o governo que está desrespeitando a constituição. Até parece que a saúde era boa nos tempos da Yeda. Não faz diferença, entra um e sai o outro e segue a mesma coisa. O que os veículos deviam focar é no porquê disso tudo. Alias, deviam estar auditorando os nossos direitos. Às vezes a constituição me parece um simples tratado, distante da minha realidade e da de todos. Me sinto uma cidadã de papel.
Com o feriadão da saúde, será que vai ter feriadão de doenças?
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