Completando hoje cem anos de vida, o famoso arquiteto mundialmente conhecido, Oscar Niemeyer continua a desenhar as curvas tropicais do Rio de Janeiro. Carioca de nascença e coração, o poeta e também arquiteto começou sua carreira nos anos 1940 e criou sua fama nos projetos que se tornaram cartão-postal de Belo Horizonte, no bairro da Pampulha, e, dez anos mais tarde, com a construção dos edifícios da nova capital federal, em Brasília.
Niemeyer continua trabalhando ainda hoje, mesmo com os anos que lhe pesam no rosto e as dificuldades da saúde, ignora a idade e faz de suas obras arte e poesia. Entre seus atuais projetos está o Centro Cultural Internacional Niemeyer de Avilés, sua primeira obra na Espanha. Ele também irá comandar em 2008 a reforma do Palácio do Planalto.
Niemeyer utilizava-se da arquitetura orgânica, aliada às formas da natureza, tomando a dianteira do modernismo brasileiro. Baseado nas formas barrocas do Brasil colonial e contra a postura rígida das escolas do pós-guerra, tornou-se o rei dos traçados geométricos da arquitetura da época.
Niemeyer utilizava-se da arquitetura orgânica, aliada às formas da natureza, tomando a dianteira do modernismo brasileiro. Baseado nas formas barrocas do Brasil colonial e contra a postura rígida das escolas do pós-guerra, tornou-se o rei dos traçados geométricos da arquitetura da época.
"O Pão de Açúcar foi para Niemeyer o que a montanha Santa Vitória foi para Cézanne: uma imagem da permanência da natureza, uma obsessiva presença formal e espiritual que continuaria a inspirar sua arte", diz o professor de Artes David Underwood no livro Oscar Niemeyer e o modernismo de formas livres no Brasil.
Iniciou sua carreira trabalhando no escritório dos já consagrados Lúcio Costa e Carlos Leão. Participou do projeto da sede do Ministério da Educação e Saúde no Rio, primeiro monumento do modernismo na América Latina. Foi nessa época que conheceu o arquiteto franco-suíço Le Corbusier (1887-1965), pensador revolucionário do seu tempo, e que foi à Feira Mundial de Nova York, mostrar ao público internacional a nova arquitetura feita nos trópicos. Anos mais tarde, em 1947, Niemeyer voltaria à mesma cidade para projetar com um grupo de arquitetos, incluindo o próprio Le Corbusier, a sede da Organização das Nações Unidas (ONU).
Fonte: Terra
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